terça-feira, 31 de julho de 2012

04. AGROPECUÁRIA: VILÃ OU VÍTIMA?

PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).

REFERÊNCIA:
http://cienciahoje.uol.com.br/noticias/2011/02/agropecuaria-vila-ou-vitima/?searchterm=Agropecu%C3%A1ria:%20vil%C3%A3%20ou%20v%C3%ADtima?


Agropecuária: vilã ou vítima?

Cientistas britânicos defendem maior debate sobre a produção de alimentos no contexto das mudanças climáticas. Pesquisas no Brasil, um dos líderes mundiais no ramo, buscam respostas para o desafio de produzir mais e poluir menos.
Por: Sofia Moutinho
Publicado em 08/02/2011 | Atualizado em 08/02/2011
Agropecuária: vilã ou vítima?
No Brasil, a agropecuária responde por 25% de todo o carbono emitido anualmente. (foto: Tiago Brandão/ CC BY 2.0)
As mudanças climáticas já em curso colocam a agricultura e a pecuária no banco de réus. Por um lado, a lavoura e o pasto são importantes fontes de gases estufa. Poroutro, sofrem diretamente os impactos das mudanças climáticas.
Fica a pergunta: será possível produzir alimentos para os 9,1 bilhões de habitantes que a Terra terá em 2050 sem comprometer o meio ambiente?
Um artigo publicado por pesquisadores britânicos na revista Science discute essa questão e critica a ausência de programas voltados especificamente para a agricultura nos principais acordos climáticos fechados no cenário internacional.
A agricultura é uma das principais fontes de CO2 e deoutros gases de impacto no aquecimento global
O grupo, que integra o programa do governo britânico sobre o futuro da alimentação e da agricultura, defende que novas políticas e maneiras sustentáveis de produção de alimentos sejam tema da próxima Conferência do Clima da ONU, que acontece em dezembro deste ano na África do Sul.
“A agricultura é uma das principais fontes de CO2 e emite muitos outros gases estufa com grande impacto no aquecimento global; cerca de 47% do metano (CH4) lançado na atmosfera e 58% do óxido nitroso (N2O) vêm dessa atividade e algo precisa ser feito para mudar esse cenário”, diz o artigo.

Mais produção sem expansão

No Brasil, segundo dados de 2007 do Ministério do Meio Ambiente, a agropecuária responde por 25% de todo o carbono emitido anualmente. A previsão da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação é que a produção agropecuária do país, que já é uma das maiores do planeta, cresça 40% até 2019.
Mas, felizmente, esse aumento vem acompanhado de uma redução proporcional da área de cultivo, o que significa que a agropecuária brasileira está se tornando mais eficiente e sustentável.
“Nos últimos 30 anos, a produção de alimentos no Brasil cresceu cerca de 150% e a área de cultivo apenas 20%”, afirma o engenheiro agrônomo da Embrapa Hilton Silveira Pinto. “O Brasil tem hoje a melhor tecnologia em agricultura do mundo.”
A opinião de Pinto ecoa no cenário internacional. Recentemente, a revista Naturepublicou uma reportagem que cita o Brasil como uma grande fazenda global e enfatiza a otimização da produção de alimentos que ocorre no país.
Plantação de soja
Estudo prevê que a soja será uma das culturas mais afetadas pelas mudanças climáticas no Brasil. Sua área de plantio deve sofrer redução de 10% em 10 anos. (foto: Miriam Cardoso de Souza / CC BY-NC-ND 2.0)<br />
Mesmo com os avanços na produção, as lavouras brasileiras não devem sair ilesas das transformações no clima. Uma pesquisa coordenada por Silveira Pinto mostra que o aquecimento global pode levar a prejuízos nas safras de grãos de até 7,4 bilhões de reais em 2020. 
“A tendência é que a área de seca se estenda até o oeste da Bahia e o sul do Piauí e o Maranhão, regiões que hoje têm uma ótima produção de grãos.”
O café e a soja, principais produtos de exportação brasileiros, devem ser os mais afetados. Segundo o estudo, esses alimentos terão sua área de plantio reduzida em 10% daqui a 10 anos.
O pesquisador ressalta que, apesar dos prejuízos, não haverá falta de alimento. “Algumas culturas serão afetadas negativamente, mas outras serão beneficiadas”, afirma. “Um exemplo é a cana, que se comporta melhor em altas temperaturas e ‘gosta’ de teores mais altos de CO2”.

Espaço para melhoras

De acordo com o relatório do programa do governo britânico publicado no final de janeiro (27/01), a produção mundial de alimentos teria que crescer pelo menos 40% nas próximas duas décadas para evitar o aumento da fome global.
Para o economista Sérgio de Zen, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq/USP), o Brasil é um dos únicos países com condições de atender a essa demanda alimentar. Mas, para isso, ainda é preciso melhorar o seu sistema produtivo, principalmente na pecuária.
A produção mundial de alimentos teria que crescer 40% nas próximas duas décadas para evitar o aumento da fome
“A nossa agricultura é relativamente eficiente, mas a pecuária tem potencial para se desenvolver mais”, afirma. “Precisamos de mais investimentos, tanto da sociedade quanto do estado, para adaptar a produção.”
Um estudo sobre os impactos ambientais da pecuária de corte brasileira, liderado pelo economista, aponta que a produção de carne aumentará 25% e o rebanho 7% em 2025. Já as emissões de metano, principal gás estufa liberado pela pecuária, crescerão 3%.
Isso mostra que, apesar da necessidade de avanços tecnológicos e mais recursos, o futuro da pecuária aponta para um caminho mais sustentável.
Pecuária
Pesquisas indicam que, apesar do aumento previsto na produção de carne, a pecuária brasileira emitirá menos gases por pasto (foto: Eduardo Amorim/ CC BY-NC-SA 2.0)

Em busca de soluções

Apesar dos percalços, pesquisadores afirmam que é preciso e possível conciliar aumento de produção e redução de impactos ambientais. “A agropecuária não é problema, é até solução”, diz Pinto. “Novas tecnologias podem melhorar a agricultura, e a pecuária ainda absorver CO2.”
Uma técnica que já vem sendo empregada para reduzir as emissões de carbono é a integração entre lavoura, pasto e floresta. Nesse sistema, as emissões provenientes da pecuária são sequestradas pelas plantas da floresta e da plantação.
“Essa combinação tem se mostrado uma ótima experiência no Cerrado”, afirma a pesquisadora Magda Lima, da Embrapa Meio Ambiente.
Outra alternativa é o plantio direto, técnica adota no Brasil na década de 1970 e hoje disseminada pela zona rural do país. Nessa forma de plantação, o agricultor não usa o arado e semeia diretamente em buracos no solo. Desse modo, o carbono fica fixado na terra e não é lançado na atmosfera.
Essas e outras soluções para o problema das emissões da agropecuária integram o projeto Agricultura de Baixas Emissões de Carbono (ABC), plano do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) anunciado no final do ano passado.
A meta é cortar 104 milhões de toneladas do CO2 que é emitido no Brasil, reduzindo a emissão total do país para 170 milhões de toneladas por ano.
Sofia MoutinhoCiência Hoje On-line

03. DIFERENÇA ENTRE BACHAREDO EM ECOLOGIA; ENGENHARIA AMBIENTAL E GESTÃO AMBIENTAL.

PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).

REFERÊNCIA:
http://guiadoestudante.abril.com.br/profissoes/meio-ambiente-ciencias-agrarias/ecologia-684905.shtml


ambientais. O bacharel em Ecologia investiga a estrutura e o funcionamento dos ecossistemas. Analisa o impacto das atividades humanas sobre o meio ambiente e procura soluções para evitar desequilíbrios ecológicos que elas possam provocar, elaborando planos para a proteção dos recursos ambientais locais e regionais. Em laboratório, faz pesquisas com espécies vegetais e animais e estuda o efeito de produtos químicos sobre a fauna, a flora e a saúde humana. Em secretarias municipais do Meio Ambiente, avalia possíveis impactos ambientais causados, por exemplo, pela instalação de indústrias, construção de condomínios ou por outras obras de engenharia civil. Ajuda também a planejar o crescimento de núcleos urbanos, preservando os recursos naturais da região. Esse especialista deve se manter sempre atualizado sobre a legislação ambiental, iniciativas políticas e sociais. No setor privado, é contratado pelas indústrias para avaliar o impacto que as atividades produtivas podem ter sobre o ambiente. Em zoológicos, parques ecológicos e áreas de preservação ambiental, dá apoio logístico para a manutenção das espécies animais e vegetais existentes e dos recursos naturais presentes em suas áreas.

Dúvida do Vestibulando

Qual é a diferença entre ecologia, engenharia ambiental e gestão ambiental?
Ecologia é um curso essencialmente biológico; diferentemente de Engenharia Ambiental e de Gestão Ambiental, que são de cálculo e de administração, respectivamente. A Ecologia é uma área de conhecimento da ciência, da inter-relação dos seres vivos e do meio físico. Já o gestor ambiental desenvolve e executa projetos que visam à preservação do meio ambiente. E o engenheiro ambiental cria e aplica tecnologias para preservar a qualidade da água, do ar e do solo.

02, CONCEITO DE ECOLOGIA.

PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).

REFERÊNCIA:
http://www.suapesquisa.com/o_que_e/ecologia.htm


Definição

Ecologia é uma ciência (ramo da Biologia) que estuda os seres vivos e suas interações com o meio ambiente onde vivem. É uma palavra que deriva do grego, onde “oikos” significa casa e “logos” significa estudo.

A Ecologia também se encarrega de estudar a abundância e distribuição dos seres vivos no planeta Terra.

Esta ciência é de extrema importância, pois os resultados de seus estudos fornecem dados que revelam se os animais e os ecossistemas estão em perfeita harmonia. Numa época em que o desmatamento e a extinção de várias espécies estão em andamento, o trabalho dos ecologistas é de extrema importância.

Através das informações geradas pelos estudos da Ecologia, o homem pode planejar ações que evitem a destruição da natureza, possibilitando um futuro melhor para a humanidade.
Por se tratar de uma ciência ampla, a Ecologia apresenta vários ramos de estudo e pesquisa. Os principais são: Autoecologia, Sinecologia (Ecologia Comunitária), Demoecologia (Dinâmica das Populações), Macroecologia, Ecofisiologia (Ecologia Ambiental) e Agroecologia.
Você sabia?
- Comemora-se em 5 de junho o Dia Mundial do Meio Ambiente e da Ecologia.

quarta-feira, 21 de março de 2012

1. OBJETIVO DESTE BLOG.

OS OBJETIVOS DESTE BLOG:

01. CONSCIENTIZAÇÃO: IMPORTÂNCIA DA ECOLOGIA;

02. CUIDAR DO MEIO AMBIENTE;

03. CONTRIBUIR COM A EDUCAÇÃO ECOLÓGICA E DO MEIO-AMBIENTE;

04. CONTRIBUIR COM O HUMANISMO DA POPULAÇÃO;

05. PREOCUPAR-SE COM A QUALIDADE DE VIDA COLETIVA.

SEJAM BEM-VINDOS!

PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).